Felicidade, uma busca constante
Um dia, quando você era jovem pensou: o dia que eu tiver aquele brinquedo serei feliz. Veio seu aniversário ou natal e você ganhou o esperado brinquedo. Você teve seu momento de felicidade, mas passou.
Um outro momento você pensou: o dia que ganhar aquela bicicleta serei feliz. Você ganhou e foi feliz por algum tempo.
Então você foi crescendo, virando adolescente e um dia pensou: quando eu der meu primeiro beijo ou ganhar um beijo daquela pessoa que você se apaixonou, naquele momento você seria feliz rsrs… Bom… isso pode ter se realizado e você foi feliz por alguns instantes, mas passou.
Então o tempo foi passando, você foi crescendo e buscou a felicidade em muitos outros momentos, quando terminasse a escola, talvez no primeiro emprego, quem sabe ao fazer faculdade, comprar seu primeiro carro, fazer uma viagem, fazer uma tatuagem, uma cirurgia plástica para corrigir algo, ao se casar…
Parece que estamos sempre em busca daquilo que irá nos fazer feliz, que irá nos trazer aquele sentimento de completude, como se finalmente pudéssemos parar de procurar e relaxar. Missão cumprida.
E aí está você nessa busca incessante por alguns instantes de felicidade.
O que te faz acreditar que a felicidade é algo contínuo? O que te faz crer que a felicidade são apenas momentos? Quais crenças fazem você perseguir a conquista material como fonte da felicidade? Quais crenças colocaram você numa mesa de cirurgia para mexer no nariz, ou nos seios, aumentar ou reduzir alguma parte do seu corpo?
O que faz você acreditar que a felicidade é um estado mental? O que faz você acreditar que a felicidade é um estado de espírito?
O que você diz acreditar está alinhado com as experiências que você vem tendo?
Se você sentiu algo ao ler essa pergunta, busque entender o que isso quer sinalizar, seja um sim ou um não, já é um passo para descobrir um alinhamento ou desalinhamento em sua vida.
As crenças estão muito além de qualquer religião e não deve ser confundida com credo. As crenças possuem mais força e poder em nossas vidas do que se possa imaginar, pois elas antecedem qualquer experiência em nossas vidas. Algumas crenças podem criar um bloqueio tão grande, que nos levam a experiências extremamente resistidas, buscando uma compreensão punitiva do universo, azar, olho gordo, que também são crenças em formas de justificavas.
Sorte ou azar, punição ou benção, universo conspirar a favor ou contra… tudo isso são polos opostos das crenças que criam alinhamento ou desalinhamento em nossas vidas.
Eu não creio em um Deus ou Universo punitivo, mas sim em pessoas que estão atuando de forma alinhada e cooperativo com este Deus e Universo. Essa é a minha crença e ela me serve muito bem!
Qual é a sua?
Wallace Gerardi – Analista Junguiano, Constelador Sistêmico Familiar e facilitador do Curso Vivencial: Reprogramação das Crenças na Prática.